as ondas

Não importa o quão mal estou, há coisas que sempre irão me ajudar. Ao observar as ondas quebrando na areia ou os movimentos que a árvore faz ao acompanhar o vento, em cima de uma bicicleta, vejo o quão superficial são minhas preocupações em relação ao mundo. Em relação ao quanto ainda tenho que ver e vivenciar. A grande gama de coisas que o mundo podem me oferecer depende de o quão disposto estou para abandonar o medo e prosseguir. O número de pessoas que ainda tenho de conhecer e o número de amizades que tenho para prolongar. Não é preciso tanto drama, até porque em parte ele nem é verdadeiro. Fui iludido pelas minhas próprias falsas expectativas mas prefiro me sentir mal a não sentir nada, talvez.
O que se passou se passou e agora é importante seguir em frente, sem deixar o passado me bifurcar para um buraco de isolamento. Haverá sempre o amanhã, haverá sempre o sol nascendo e as nuvens que o cobrem eventualmente o deixam brilhar e fogem de sua força. Quero que esse espírito renovador tome conta de mim de novo e espante o que quer de ruim que esteja sentindo agora... até porque sei que, em algum momento, irá espantar, como já o fizera antes.

1 observações:

Unknown disse...

Muito bom o post, gostei bastante.