menina (...)

(...) mais uma vez desprotegido. Não vou fingir paixão onde não tem - como realmente não há, aqui - porém estou, como já tinha deixado implícito no texto anterior, encantado com alguém. E esse alguém me encantou aos poucos, como tem de ser: ao conhecer, ao conviver de pouco em pouco, me deixou meio balançado. Me pego pensando e tentando marcar alguma coisa, mesmo que resulte ou em desistência para não querer parecer desesperado, ou em outro desencontro. Sinto isso resultado de um processo de amadurecimento que foi fortificado nesse estranhíssimo ano passado, porque, bom, comparando verões e verões, esse está sendo consideravelmente mais sossegado em certos pontos.
E, mais uma vez, como resultado de um processo, isso é contrário há certos ideais meus, mas me força a criar novos que podem até ser melhores - substituir os agora retrógrados "velhos" (tomo cuidado em usar a palavra velho por que não acho que tenha idade para usar com freqüência essa palavra). Estou gostando mais das pessoas, apreciando mais certos aspectos. Isso me permite uma menor irritação com coisas pequenas e estúpidas. Na verdade estou feliz por sentimentos leves que sei que não irão trazer complicações ruins - como as que outros sentimentos me trouxeram. Estou muito bem assim. Mas sei que não há um botão "pausa" (na verdade, parece haver um que acelera, e do qual eu não consigo tirar o dedo) e sei que ainda dá pra melhorar. Quem sabe com ela não seria ainda melhor?

Espero que não seja um texto hipócrita.
Mas foi sincero, na medida do possível.

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