Françoise Sagan, A Cama Desfeita
Frequentemente fazemos perguntas a nós mesmos nos destinando a achar algo, a achar sentimentos verdadeiros por pessoas reais. É chato, é triste, é idiota essas perguntas, porque acabamos nos forçando a tais sentimentos. Indagamos em decorrência de nossa frívola necessidade de sentir algo - e existem os melancólicos períodos onde entramos em um vácuo sentimental, embalados por pessimismo e desânimo, criando um efeito dominó que se propaga por nossa vida sentimental. E não se traduz calmamente; é confuso, é nublado e, talvez mais corretamente, é intenso. Traz sérias reflexões, e, dependendo da personalidade, pode levar a alguns extremos, aos excessos ou ao simples vazio.
Independente de onde nos levem, as perguntas tem o benefício de uma limpeza, mudam perspectivas, os modos de encarar as coisas, uma mudança mais profunda...
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