Erramos ao procurar. Erramos ao criar obstáculos. Erramos ao evitar e acabamos errando também ao forçar. Erramos - e isso acaba sendo a regra básica, necessária e geral para o caminho que traçamos. Quando sentimos que erramos ao olhar para trás e perceber que o caminho poderia ser diferente, o erro pode ser falso pois trouxe experiências diferentes [e boas]. Não sei se errei, sei que me sinto perdido e meio sozinho, como se tivesse deixado passar momentos e pessoas que me faziam sentir tão bem e acolhido. Não que não possa achar outras - ao passo em que deixei umas passar, acabei criando oportunidade para outras surgirem [e irem de novo] -, mas não sei se a escolha de continuar descompromissado e até displicente foi de tanta recompensa quanto seria a de se entregar um pouco mais. O clima está amainando para o outono e a ansia por alguém ao meu lado aumenta e choca-se com um estado transitório que nunca parece transitar.
Não estou procurando, não pretendo criar obstáculos ou evitar. Forçar é inerente à vontade de não fazer nenhum dos três primeiros, mas ainda assim, tento manter meu espírito livre. Sentimentos convergentes e controversos entre si criam um contraponto nesse ínicio de aulas e volta de uma temporada de muita gente nova e agradável, aonde pude resolver-me um pouco de toda essa confusão - porém [eu sei que] ela volta junto com o vento do inverno.
Citação: Death Cab for Cutie - Photobooth
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