Tenho um amigo que conheço há pouco menos de dois anos, e, bom, ele não é exatamente a pessoa mais próxima a mim atualmente (nem nunca foi e provavelmente nunca será), e nem eu conto nada realmente íntimo que se passa, e ele muito menos. Ambos sabemos o porquê de nunca termos conseguido ser realmente próximos - e entendemos -, e as duas razões são opostas. Se vemos todos os dias, não temos muito a ver - um meio sonhador e voador, e eu, bom... vamos dizer que um pouco mais pé no chão - mas ainda assim nos damos relativamente bem. Eu o acompanhei durante a fase mais complicada pela qual ele provavelmente passou, e ele também me acompanhou durante uma fase (não igualmente) complicada. Ainda assim, nunca ficamos realmente próximos - mas sabemos que podemos contar um no outro e até certo ponto confiamos no julgamento do outro e tudo mais.
Eu não sei o porquê de escrever sobre isso agora, mas simplesmente comecei a pensar e achei um fato engraçado, e serve para sintetizar isso que é a aproximação de pessoas que pode resultar em diversas pontes emocionais - adoráveis, benéficas, perigosas ou doentias. Sejam quais sejam tais caminhos que tais pontes levem, o risco sempre vale a pena, porque, afinal, somos dependentes dessa forma de nutrição humana. Querendo ou não.
Citação: livro do Charles Dickens, Great Expectations (Grandes Expectativas), que ganhei do Theo. ótimo!
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